Atividade desportiva
Caros leitores, antes de mais, gostaria de agradecer ao Reflexo pelo convite que me fizeram para voltar a escrever a minha crónica mensal.
Tentarei, nesta rúbrica, abordar temáticas sobre a atividade física desportiva e esforçar-me-ei para dar o meu parecer de forma construtiva e imparcial ao nível político, religioso e desportivo.
Vamos então começar por nos situarmos no tempo. Vivemos numa época pós-pandemia, em que estivemos cerca de dois anos com leis bastante restritivas ao nível da prática da atividade desportiva. Tentámos aos poucos voltar à nossa vida “normal” e reavivar alguns hábitos perdidos. Durante alguns episódios de confinamento, o sedentarismo instalou-se ao nosso lado no sofá e ganhou raízes ainda mais profundas.
Começar ou recomeçar a atividade desportiva tem sido uma dificuldade enorme para todas as faixas etárias. Se já tínhamos, agora tornam-se ainda mais expressivos os casos de obesidade, depressão, ansiedade, altos índices de colesterol, diabetes etc...
O que podemos fazer para combater este flagelo?
Uma boa dose de “EXERCITOL” seria com certeza um ótimo aliado para a resolução destes problemas. Pois é, mas... o “EXERCITOL” não se compra nas farmácias. Por norma, quando um paciente chega ao consultório médico, espera que o médico lhe resolva o seu problema com mais umas pastilhinhas. Que raio! Mais um problema! Não conseguimos iniciar a atividade desportiva e ainda esperamos que as coisas aconteçam de forma fácil!
Será que temos aqui algum problema cultural? Social? Talvez!
Será que o nosso problema é ainda mais profundo? E a educação? Qual o papel da escola?
Nos próximos artigos continuaremos a levantar algumas questões sobre esta temática.
Bons treinos!!!
[ndr] Artigo originalmente publicado na edição de fevereiro do Jornal Reflexo.